"QUE TEMPO É ESSE?" Lucas 12.49-59

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O tempo que vivemos hoje é um tempo de esperança pela segunda vinda de Jesus. Maranata, ora vem, Senhor Jesus!

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Grande ideia: O tempo que vivemos hoje é um tempo de esperança pela segunda vinda de Jesus. Maranata, ora vem, Senhor Jesus!
Estrutura: um tempo marcado por decisões (vv. 49-53), um tempo que exige discernimento (vv. 54-56) e um tempo de promover acordos.
É intrigante que a urgência apocalíptica deve ser calibrada com uma certeza de que a iminência da vinda do Cristo não deveria levar os cristãos a um ímpeto ingênuo de se apegar a qualquer declaração da vinda do fim. Muitos falsos sinais surgiriam, falsos Cristos tentariam nos fazer crer que agora é a hora. Apesar da nossa urgência, não fazemos juízos com pressa. Žižek interpreta que isso significa que mesmo com a iminência das descrições finais, devemos ficar pacientemente atentos. É como se Jesus dissesse: a catástrofe está vindo, mas “não acreditai nela, não ficai presos em extrapolações, não vos entregai ao prazer propriamente perverso de pensar ‘Então é isso!’ em suas diversas formas”. Esta é uma deturpação do anseio apocalíptico cristão. O Apocalipse cristão não é sobre a vinda do anticristo ou sobre a ordem exata de eventos escatológicos, nem é sobre chips subcutâneos ou novas ordens mundiais cuja configuração muda a cada década na mente dos evangélicos, não é sobre ONU, União Europeia, OMS ou China. O Apocalipse cristão é sobre a vinda de Cristo, sobre seu Reino vindouro, sobre vivermos tendo fé em sua obra perfeita. Cristão nenhum precisa viver na neurose de desvendar os sinais específicos de eventos obscuros. Perseverar até o fim não é sobre saber exatamente se a besta que sai do mar é o papa, Emmanuel Macron o Mahdi islâmico ou Tedros Adhanom. É sobre resistir crente e fiel mesmo durante perseguição e morte. Nossa fé independe dos dominadores desta era. Nosso amor a Cristo permanece desde a fundação da igreja, e ela passou por todas as conspirações desconhecidas que nasceram, prosperaram e ruíram pelos séculos. Cantamos “Maranata!” ansiosos por Jesus, porque o salvador voltará. Passar tempo demais tentando desvendar momentos futuros e obscuridades políticas tem afastado muitos da fé cristã e levado a um tipo de neurose político-religiosa, na qual Jesus se torna coadjuvante da escatologia.
Martins, Yago; Martins, Yago. A religião do bolsonarismo: um ensaio teológico (pp. 64-65). Episteme. Edição do Kindle.
1Tessalonicenses 5.1–5 (NAA)
1Irmãos, no que se refere aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu lhes escreva.
2Porque vocês sabem perfeitamente que o Dia do Senhor vem como ladrão à noite.
3Quando andarem dizendo: “Paz e segurança”, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à mulher que está para dar à luz; e de modo nenhum escaparão.
4Mas vocês, irmãos, não estão em trevas, para que esse Dia os apanhe de surpresa como ladrão.
5Porque vocês todos são filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas.
Tempo de decisões. (vv. 49-53)
(a) Essa é a versão condensada de um texto que Mateus (que se preocupou com os chamados “ditos” de Jesus registrou):
Mateus 10.34–36 (NAA)
34— Não pensem que eu vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.
35Pois vim causar divisão entre o homem e o seu pai; entre a filha e a sua mãe e entre a nora e a sua sogra.
36Assim, os inimigos de uma pessoa serão os da sua própria casa.
(b) Jesus fala de “fogo” em alusão ao juízo e “batismo” como sendo a sua ida para a cruz.
Mateus 7.19 (NAA)
19Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e jogada no fogo.
Lucas 3.16–17 (NAA)
16João tratou de explicar a todos: — Eu, na verdade, batizo vocês com água, mas vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desamarrar as correias das suas sandálias; ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo.
17Ele tem a pá em suas mãos, para limpar a sua eira e recolher o trigo no seu celeiro; porém queimará a palha num fogo que nunca se apaga.
Marcos 10.38–39 (NAA)
38Mas Jesus lhes disse: — Vocês não sabem o que estão pedindo. Será que podem beber o cálice que eu bebo ou receber o batismo com que eu sou batizado?
39Eles responderam: — Podemos. Então Jesus lhes disse: — Vocês beberão o cálice que eu bebo e receberão o batismo com que eu sou batizado.
(c) A vinda do Rei trouxe divisão, no sentido de definição. Ele é o Príncipe da Paz, mas essa não seria uma paz gratuita.
Lucas 2.14 (NAA)
14“Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.”
Bíblia Almeida:
Na verdade, mostra que aquela paz não é uma paz fácil, uma paz deste mundo, uma paz com a qual já sonhavam os falsos profetas.
Jeremias 6.14 (NAA)
14Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: ‘Paz, paz’; quando não há paz.
(d) O reino de Jesus veio trazer uma “divisão” no sentido de definição de lados, de perspectivas, de caminhos.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 1267 διαμερισμος diamerismos

διαμερισμος diamerismos

de 1266; n m

1) divisão, distribuição

2) desunião, dissensão

(e) Vamos trabalhar um pouco mais nesse relação de poder aqui:
Lucas 22.25–27 (NAA)
25Mas Jesus lhes disse: — Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados de benfeitores.
26Mas vocês não são assim; pelo contrário, o maior entre vocês seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve.
27Pois qual é maior: aquele que está à mesa ou aquele que serve? Não é verdade que é aquele que está à mesa? Pois, no meio de vocês, eu sou como quem serve.
Donald B. Kraybill:
Mais uma vez Jesus vira nossos mundos sociais de ponta-cabeça. Ele inverte nossas suposições e expectativas. Ele redefine radicalmente a grandeza. Estas palavras atingem a raiz da dominação em todas as sociedades- grandes e pequenas.
Nossas suposições típicas sobre a grandeza fluem juntas nessa equação:
Grandeza= Topo, poderoso, mestre, primeiro, governante, adulto.
Jesus inverte radicalmente a equação:
Grandeza= Parte de baixo, servo, escravo, último, criança.
Não pode haver mal-entendidos aqui. Jesus vira a nossa definição convencional de grandeza de ponta-cabeça. Os senhores pagãos dominam seus súditos. Eles desenvolvem hierarquias de poder. “Não é assim entre vocês”, sussurra Jesus. No Reino de ponta-cabeça a grandeza não é medida pelo poder que exercemos sobre os outros. O prestígio de ponta-cabeça não é calculado pela altura do nosso degrau na escada social. No reino invertido de Deus, a grandeza é significada por nossa disposição de servir. O serviço aos outros se torna o padrão de estrutura no novo reino.
2. Tempo de discernimento. (vv. 54-56)
(a) Mais uma versão condensada de Mateus:
Mateus 16.2–3 (NAA)
2Mas Jesus respondeu: — Chegada a tarde, vocês dizem: “Teremos tempo bom, porque o céu está avermelhado.”
3E, pela manhã, vocês dizem: “Hoje teremos tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio.” Na verdade, vocês sabem interpretar a aparência do céu. Então como não são capazes de interpretar os sinais dos tempos?
(b) Era uma questão de olhar para o tempo que eles estavam vivendo e perceberem: o Rei está entre nós.
Biblia Almeida:
A presença do Reino de Deus era tão óbvia quanto o fato de que uma nuvem subindo no oeste era sinal de chuva. Jesus disse que eram hipócritas os que não queriam enxergar o óbvio.
Lucas 7.20–23 (NAA)
20Quando os homens chegaram a Jesus, disseram: — João Batista nos enviou para perguntar: O senhor é aquele que estava para vir ou devemos esperar outro?
21Naquela mesma hora, Jesus curou muitas pessoas de doenças, de sofrimentos e de espíritos malignos; e deu vista a muitos cegos.
22Então Jesus lhes respondeu: — Voltem e anunciem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e aos pobres está sendo pregado o evangelho.
23E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço.
(c) Essa falta de percepção espiritual ainda persegue a igreja de Jesus:
Coronavírus E Cristo Pensamentos preliminares: ver e apontar

APONTANDO PARA A REALIDADE

Então, meu trabalho aqui não é imaginar, como na famosa canção de John Lennon.7 Ele nos diz para imaginar que não há paraíso, nem inferno, mas apenas o céu azul. E então ele diz que essa imaginação é fácil. Basta tentar. Certo. De fato, é fácil. Fácil demais. O coronavírus exige realidades difíceis, não imaginações fáceis. Deus e sua palavra são a realidade de que precisamos — a Rocha sob nossos pés. Então, meu objetivo aqui é apontar para a realidade, não criar a realidade. Meu objetivo é ouvir e declarar o que Deus disse ao invés de imaginar.

Vou apontar o que a Bíblia ensina e depois fazer as conexões com o coronavírus. Cabe a você julgar o que está correto.

Digo isso porque é o que Jesus falou sobre “discernir esta época”. Ele ficou indignado que as pessoas pudessem usar seu raciocínio para entender os padrões climáticos, mas não a divina atividade de Deus na história:

Hipócritas! Vocês sabem interpretar a aparência da terra e do céu, mas não sabem discernir esta época? E por que não julgam também por vocês mesmos o que é justo? (Lc 12.56-57).

Portanto, minha esperança é que você peça a ajuda de Deus, olhe para a palavra de Deus e julgue por si mesmo o que está correto. Espero que você prove pelas Escrituras o que digo (1Jo 4.1), e retenha o que é bom (1Ts 5.21).

(d) A reprimenta de Jesus nos toca profundamente: “Hipócritas vocês sabem interpretar a aparência da terra e do céu, mas não sabem discernir esta época?”.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 5273 υποκριτης hupokrites

υποκριτης hupokrites

de 5271; TDNT - 8:559,1235; n m

1) alguém que responde, intérprete

2) ator, artista de teatro

3) dissimulador, impostor, hipócrita

Lucas 13.14–15 (NAA)
14O chefe da sinagoga, indignado por ver que Jesus curava no sábado, disse à multidão: — Há seis dias em que se deve trabalhar. Venham nesses dias para serem curados, mas não no sábado.
15Porém o Senhor lhe respondeu: — Hipócritas! Cada um de vocês não desprende da manjedoura, no sábado, o seu boi ou o seu jumento, para levá-lo a beber?
Donald Kraybill:
Ao longo dos anos, este princípio virou de ponta-cabeça. À medida que a lei oral se acumulava, o sábado também crescia. Logo se tornou um mestre; escravizou as pessoas. Elas não mais o governavam. O Sábado tinha parado de servi-las. As cumpriam obedientemente centenas de regulamentos. Em vez de descanso, ele fazia com que tivessem coisas novas para se preocupar. Em vez de dar boas-vindas ao sábado, as pessoas esperavam pelos dias de trabalho, que as libertava dos fardos do sábado. Essa prática religiosa, uma vez tão nobre em intenção e propósito, se tornara opressora.
Então veio Jesus, alegando que Ele era Senhor do sábado, dizendo que Ele reinava sobre o ritual religioso e tradição. Ele se recusou a se curvar e adorá-los. Ele chamou os escravos dos costumes a servir a Deus e somente a Deus. As pessoas não se atrevem, disse Ele, a colocar o costume antes de alimentar e curar as pessoas. Jesus coloca repetidamente a necessidade humana acima do dogma religioso. Ele observa ironicamente que os fariseus cuidam melhor dos animais do que das pessoas. Eles puxariam um boi de uma cova no sábado, mas proibiam um médico de tocar numa pessoa doente. Para os fariseus, a religião se tornara um ritual vazio. Jesus virou a religião de ponta-cabeça mostrando que a verdadeira adoração honra a Deus e serve os outros.
3. Tempo de acordos. (vv. 57-59)
(a) Nesse ponto a versão de Lucas bate muito com a de Mateus:
Mateus 5.25–26 (NAA)
25— Entre em acordo sem demora com o seu adversário, enquanto você está com ele a caminho, para que o adversário não entregue você ao juiz, o juiz entregue você ao oficial de justiça, e você seja jogado na prisão.
26Em verdade lhe digo que você não sairá dali enquanto não pagar o último centavo.
(b) Na verdade, entender os sinais dos tempos traz uma nova maneira de agir: arrependimento e reconciliação. (Bíblia Almeida)
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 525 απαλλασσω apallasso

απαλλασσω apallasso

de 575 e 236; TDNT - 1:252,40; v

1) remover, soltar, ser removido, apartar-se

2) tornar-se livre, libertar

Mateus 5.23–26 (NAA)
23Portanto, se você estiver trazendo a sua oferta ao altar e lá se lembrar que o seu irmão tem alguma coisa contra você,
24deixe diante do altar a sua oferta e vá primeiro reconciliar-se com o seu irmão; e então volte e faça a sua oferta.
25— Entre em acordo sem demora com o seu adversário, enquanto você está com ele a caminho, para que o adversário não entregue você ao juiz, o juiz entregue você ao oficial de justiça, e você seja jogado na prisão.
26Em verdade lhe digo que você não sairá dali enquanto não pagar o último centavo.
(c) Parece ser um incentivo ao perdão: “faça o possível para chegar a um acordo” e “para não acontecer que.... você não sairá dali enquanto não pagar o último centavo”.
Mateus 18.32–35 (NAA)
32Então o senhor, chamando aquele servo, lhe disse: “Servo malvado, eu lhe perdoei aquela dívida toda porque você me implorou.
33Será que você também não devia ter compaixão do seu conservo, assim como eu tive compaixão de você?”
34E, indignando-se, o senhor entregou aquele servo aos carrascos, até que lhe pagasse toda a dívida.
35Assim também o meu Pai, que está no céu, fará com vocês, se do íntimo não perdoarem cada um a seu irmão.
Jay Adams:
É claro, quando perdoa, não é que Deus apenas se assenta nos céus e se emociona. Assim, perdão não é um sentimento. Se fosse, nunca saberíamos que fomos perdoados. Não; quando perdoa, Deus vai aos arquivos. É ele quem o diz. Ele declara: “Eu não me lembrarei dos seus pecados” (Is 43.25; cf. Jr 31.34). Não é maravilhoso? Quando perdoa, Deus nos faz saber que não vai mais conservar, registrados contra nós, os nossos pecados. Se perdão fosse apenas uma experiência emocional, não saberíamos que fomos perdoados. Mas graças a Deus, sabemos, porque o perdão é um processo no final do qual Deus declara que o problema do pecado foi resolvido de uma vez por todas. Agora, o que é essa declaração? O que Deus faz quando vai aos arquivos dizendo que nossos pecados são perdoados? Deus faz uma promessa. Perdão não é um sentimento; perdão é uma promessa!
E. Adams, Jay . De perdoado a perdoador: Aprendendo a perdoar uns aos outros da forma de Deus (p. 14). Edição do Kindle.
(d) E esse acordo “enquanto estamos a caminho”, precisa nos evocar na mente a ideia da “mesa”.
Se não desarmarmos nosso coração na “mesa do Rei”, corremos o risco de sermos construtores de forcas ao invés de pontes.
Mateus 26.26–30 (NAA)
26Enquanto comiam, Jesus pegou um pão, e, abençoando-o, o partiu e deu aos discípulos, dizendo: — Tomem, comam; isto é o meu corpo.
27A seguir, Jesus pegou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos seus discípulos, dizendo: — Bebam todos dele;
28porque isto é o meu sangue, o sangue da aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.
29E digo a vocês que, desta hora em diante, nunca mais beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que beberei com vocês o vinho novo, no Reino de meu Pai.
30E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.
“Ter Jesus à mesa é essencial. Quando ele está, todos somos transformados pela presença dele. Jesus não se negava a sentar em nenhuma mesa. Ele não tem medo de sentar-se à mesa, porque sabe quem é e a natureza do Evangelho”, ressalta Valdir.
“Jesus compartilha o pão na mesa e lá os discípulos discernem. É no partir do pão que eles discernem. O Ressurrecto se deixa conhecer na mesa. A falta de unidade compromete não somente nossas relações, mas nosso discernimento. É necessário estarmos juntos às mesas. Não é sem razão que Jesus permite que os olhos dos dois discípulos sejam abertos somente quando ele parte o pão ao redor da mesa”.
“O ambiente acolhedor da mesa nos protege. Ao levar alguém para lá, quero ouvi-lo. Não com a pretensão de mudar a sua opinião do outro, mas acredito que se ele me ouvir atentamente, talvez podemos dialogar. O desejo de respeitar a todos e ouvir com atenção já é motivo para nos sentarmos juntos. A pessoa não é só aquela ideia contrária a mim; é maior que a própria ideia dela. Para construir comunidades precisamos matar algumas comodidades. A comunidade é para além da comodidade. Esse espaço além é um desafio grande”, diz Ziel.
“Na mesa, as pessoas se tornam histórias. Não é apenas um conceito, mas pessoas com quem você troca olhar, estabelecendo um lugar seguro para que as histórias das pessoas sejam vivenciadas. As redes sociais nos fazem encaixotar as pessoas. Se não chamarmos para a mesa as pessoas discordantes, não conseguiremos estabelecer diálogos”, defende Luiza.
Para Valdir, “a fé cristã tem um testemunho rico, porque ela chama os diversos para a mesa. Tem uma tradição enorme da fé que podemos trazer para a mesa e dizer: ‘olha esse banquete!’. Testemunha tanto a nossa humanidade quanto a nossa comunidade”.
4. Outras aplicações:
(a) A vida não costuma ser generosa com ninguém. Por isso, uma dica: mantenha seus olhos na eternidade!
Hebreus 11.10 (NAA)
10Porque Abraão aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e construtor.
(b) Faça o máximo que puder… o máximo mesmo… para ter paz com todos em sua volta. E no seu caminho de vida, seja construtor de pontes e não de muros.
Romanos 12.17–18 (NAA)
17Não paguem a ninguém mal por mal; procurem fazer o bem diante de todos.
18Se possível, no que depender de vocês, vivam em paz com todas as pessoas.
Ilustr.:
Numa viagem para sua terra natal, um homem de muita fé e oração dirigia seu carro quando foi surpreendido por uma enchente. A barragem de uma grande represa havia rompido e o local estava todo alagado. A situação era séria, e ele dirigindo seu carro, subiu num lugar alto. A água continuou subindo, e o lugar onde ele estava abrigado, não seria seguro por muito mais tempo. Então apareceu um rapaz num caminhão, e o alertou para o perigo de estar ali, oferecendo-se para tirá-lo do local. Para sua surpresa, o homem lhe respondeu: “Muito obrigado, mas eu tenho fé e o meu Deus vai me salvar. Não se preocupe comigo”. Passado algum tempo, já com o local totalmente alagado, passou uma lancha que acenava para que ele saísse do carro para salvar-se. Outra vez, ele disse não necessitar de ajuda, pois era um homem de muita fé, e Deus não iria desampará-lo. A água subiu tão rapidamente, que ele teve que se refugiar no teto do carro, que já começava a ser carregado pela correnteza. Um helicóptero de resgate sobrevoando o lugar, jogou uma boia amarrada a uma corda, mas ele gritou bem alto: “Eu não preciso, eu tenho fé. Deus vai me salvar”! Em pouco tempo, a enxurrada levou o carro, e o homem de tanta fé morreu afogado. Já no céu, muito triste ele pergunta a Deus porque não foi salvo. “Senhor eu tinha tanta fé, por que me deixou morrer afogado?”. “Meu filho, eu não queria que você morresse afogado. Tanto, que tentei salválo três vezes”. — respondeu Deus para ele. “Três vezes Senhor, como?” — ele perguntou. “Eu enviei um rapaz para alertá-lo, mas você não o ouviu. Depois mandei uma lancha, e você não aceitou ajuda. Por fim mandei um helicóptero de resgate, mas você também recusou a ajuda”. Quantos de nós estamos surdos e cegos para os sinais de Deus, e não somos capazes de reconhecer quando Deus age através de um irmão!
ROSSI, Pe. Marcelo.Parábolas que transformam a vida. Curitiba: Novo rumo, 2003.p.14-15
Grande ideia: O tempo que vivemos hoje é um tempo de esperança pela segunda vinda de Jesus. Maranata, ora vem, Senhor Jesus!
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